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Arquivo da categoria: CRÓNICAS
NATAL DE 2006
Eu queria escrever, escrever algo de lindo neste Natal. Escrever sobre o sorriso das crianças que já não sofrem, escrever sobre os velhos que já têm uma velhice amparada, escrever que as guerras terminaram, escrever sobre o nosso planeta e … Continuar lendo
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A MALDADE
A MALDADEVictor Jeronimo Ei-la como corre veloz entre as pedras da sabedoria, contornando-as com mestria e fugindo ao seu contacto voraz. Tem a esperteza das forças que regem as maldades sublimes e a hipocrisia dos grandes senhores do mal.Volteia-se à … Continuar lendo
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CARTA A UM AMIGO
CARTA A UM AMIGOVictor Jerónimo Quando temos o privilégio ocasionado ou ditado pelo acaso ou quem sabe por um deus superior de reencontrar um amigo a nossa viagem ao passado fica presente e as boas recordações afloram imediatamente como … Continuar lendo
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DEFICIENTE
DEFICIENTEVictor Jerónimo Durante 45 anos usei daqueles óculos com lentes denominadas na gíria popular "fundo de garrafa". A minha alta miopia assim me obrigava a usar estes óculos. Por causa deles fui excluído socialmente em muitos locais, tendo mesmo … Continuar lendo
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O AMIGO
O AMIGO Victor Jerónimo Veja com olhos de ver e, se não vê, feche-os. Foi assim que acabei a conversa. Então não é que o marmanjo daquele “meu amigo”, andava a trair-me?!… E depois ainda vai de dizer-me que … Continuar lendo
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O ANJO
O ANJO Victor Jerónimo Ela era bonita e hermosa. Tinha todos os predicados de uma donzela. Vivia quase enclausurada naquele rés-do-chão, assomando por vezes a sua cabecita na janela, ornada com cortinas cor-de-rosa. Naquela manhã o António, alterou a … Continuar lendo
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O CARVOEIRO
O CARVOEIRO Victor Jerónimo Não havia o que comer e beber quase também não. Era assim até depois da segunda guerra mundial em montes perdidos das Beiras, em Portugal. A água gelava nas fontes, o frio era intenso e … Continuar lendo
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O GAROTO
O GAROTO Victor Jerónimo Era um garoto imberbe que há pouco tinha deixado “os cueiros”. Não sabia nada da vida e muito menos de política, mas aqueles camaradas, eram tudo o que tinha na vida. Aos poucos, entre o … Continuar lendo
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O PESO DO OURO
O PESO DO OURO Victor Jerónimo Sinhõ… pão por Deus. Minha mãe tá tuberculosa Meu pai em cadeira de rodas E eu sou pequeno pa trabalhar. Cenas como estas deambulam em muitos lugares no mundo, esta particularmente a … Continuar lendo
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O TEMPO
O TEMPO Victor Jerónimo O tempo corre veloz, fazendo-me perder o inantigivel final das verdades sublimes. As horas trespassam-me como lanças que me ferem no âmago da minha alma. Nada mas mesmo nada se pode arvorar de tempo vivido … Continuar lendo
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